Uma ONG e suas práticas pedagógicas: Uma contribuição para a educação não formal
Uma contribuição para a educação não formal
Primeiras Palavras
"A Educação Não Formal (ENF) tem sido apontada como um campo destacado nas pesquisas em Educação e, por esse motivo, tenho a intenção de apresentar neste artigo uma discussão que se refere aos espaços em que esse tipo de educação acontece e, desse modo, escolhi a ONG Grãos de Luz e Griô, na cidade de Lençóis, estado da Bahia” (p.179)
Educação Não Formal: Contribuindo para uma Caracterização
“Procurarei expor algumas conceituações acerca da Educação Não-Formal, sem a pretensão de esgotar as possibilidades de discussão no escopo desse texto, mas de tentar contribuir em seu plano teórico, como proposto”.
Recorro a Gohn (2001), para compreender a trajetória histórica da Educação Não Formal, no Brasil. Para essa autora, até a década de 1980, este tipo de educação era um campo de pouca importância, pois as atenções eram sempre voltadas para a educação formal, institucionalizada, escolar" (p.180)
"Considero, portanto, que nos últimos anos, a ONG não é apenas local de assistência à população economicamente menos favorecida. Mais que isto, elas têm servido como polos difusores de conhecimentos, que participam tanto na formação de crianças, adolescentes e jovens, como na formação continuada de professores, por exemplo, como ocorre com a ONG Grãos de Luz e Griô, localizada na cidade de Lençóis, no estado da Bahia, e que foi objeto de minha pesquisa de doutorado" (p.182)
"Passarei a abordar com mais detalhes as práticas pedagógicas da ONG Grãos de Luz e Griô, com o objetivo de compartilhar os saberes produzidos neste espaço educativo e, com isso, pretendo contribuir para que ele e outra ONG sejam mais investigados, percebidos pelos professores e pesquisadores do campo da Educação" (p.183)
Caminho metodológico
"A feitura da pesquisa de doutorado foi marcada por inúmeras provocações e uma delas quero apontar neste