UMA CRIANÇA LÚDICA GERA UM ADULTO AMANTE PELA LEITURA
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Bem antes de aprender a ler e ser inserido no mundo das letras passei a gestação toda sendo telespectador de literaturas infantis, histórias essas que com o relato de minha mãe eu chutava muito como se aprovasse cada uma; ao nascer, desde muito novo, com uma mãe professora e alfabetizadora, ganhava livros para tomar banho daqueles que não se molham e não se rasgam com facilidade, brincava com as letras do alfabeto, e tudo isso impulsionou meu lado leitor e escritor. Creio eu que este perfil me foi dado ainda antes de vir a ser formado, por este motivo acho que cada pai ou responsável por uma criança obtém a principal responsabilidade de apresentar deste muito cedo a leitura e a escrita, fazer como algo proveitoso, uma paixão e não apenas ter contato quando estiver em seu ambiente escolar, o que torna a leitura e a escrita muitas vezes insatisfatórias. Mas continuando, antes da alfabetização no antigo Nível 5, eu era tão amante da leitura e da escrita que tornei-me autodidata, comecei a escrever e a ler compulsivamente sem que me fosse pedido ou acompanhado pelas diretrizes da escola, a professora percebendo meu amor pela leitura levou ao consentimento do corpo docente e da gestão escolar a minha necessidade em avançar de turma, pois meu conhecimento ultrapassava o cronograma da turma. Então fui direto para a alfabetização, minhas maiores paixões eram andar com livros cheios de gravuras e letras enormes onde eu pudesse habitar ali, toda vez que ia a biblioteca da escola e a tia me escolhia um livro eu acompanhava e vivia a história, e vejo que para ser o adulto, professor e homem amante pela língua portuguesa e por esse vasto conhecimento que se possibilita, muito antes de pensar em uma vida profissional atrelado a esta paixão fui uma criança lúdica em matéria de leitura, vivi e revivi todos os lugares e histórias e agradeço aos meus pais em especial minha mãe que apresentou-me meu grande hobby. Concluo que a leitura e escrita são ferramentas imprescindíveis