Uma comunidade amazônica
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
CURSO DE HISTÓRIA (LICENCIATURA)
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NACIONAL E REGIONAL PROFº RAFAEL GASPAR
ALUNO: ANTÔNIO DE OLIVEIRA BARBOSA JÚNIOR [HI10112-17]
“UMA COMUNIDADE AMAZÔNICA” (CHARLES WAGLEY)
São Luis 2011
A parte do texto que foi proposto para a redação do artigo compreende o capítulo IV e V que correspondem, respectivamente aos títulos “as relações sociais em uma comunidade amazônica” e “os assuntos de família em uma comunidade amazônica”. Na primeira parte, o autor faz uma descrição de como se estabelecia as posições sociais de cada indivíduo. Relata que esta posição social dependia de uma série de fatores que eram estabelecidos pelo nascimento, tais como: sexo, raça e posição social da família do indivíduo e outros fatores como a ocupação, isto é, o cargo profissional que exercia e a educação, estes dois últimos, dependiam de não só de escolha e iniciativa própria, mas também estavam relacionados a oportunidades favoráveis. Diferente das grandes cidades, em Itá a distância entre indivíduos de maior ou menor prestígio na escala social não é tão grande, por se tratar de uma comunidade pequena e isolada. Nos primeiros séculos de história da cidade, era raríssima a mobilidade vertical. Ou nasciam-se escravos ou nasciam-se livres. Durante o surto da borracha houve uma marcante diferença social entre os ricos comerciantes da borracha e os seringueiros miseráveis, havia uma aristocracia que controlava a vida econômica e política da cidade e ocupava todos os cargos públicos. Os limites eram mais rigorosos antes de colapso da borracha, nas festas havia sempre dois salões: um para a classe baixa e outro para a aristocracia. Com o fim do surto da borracha, as famílias aristocratas, uma a uma, foram embora, muitas mandaram seus filhos mandaram seus filhos estudar em Belém ou no Sul do Brasil, destes poucos retornaram para Itá. Hoje, com exceção de um médico