UMA BREVE HISTÓRIA DA MUSICOTERAPIA NO BRASIL E SUAS INTERFACES COM A PSICOLOGIA
Eixo Temático: Psicologia Clínica
João Rafael Pimentel Colavin1 - Universidade Estadual de Londrina - UEL; rafa_colavin@hotmail.com
Maíra Bonafé Sei2 - Universidade Estadual de Londrina - UEL; mairabonafe@gmail.com
Resumo:
O presente estudo visa realizar um estudo sobre a história da musicoterapia no Brasil, tendo em vista a importância que o uso de recursos artístico-expressivos pode desempenhar no campo da psicologia, em especial na área de psicologia clínica. No que concerne a psicologia, compreende-se que, em suas intervenções, é possível fazer uso não apenas da linguagem verbal, como também de recursos que possam mediar a comunicação no setting terapêutico, incluindo-se os recursos lúdicos e do campo das artes, incluindo artes visuais, dança, drama e música. Neste sentido, considera-se a musicoterapia como uma das mais jovens ciência no meio acadêmico, sendo, todavia, uma das mais antigas formas terapêuticas de interesse da humanidade, desde rituais de tribos consideradas arcaicas até a revolução científica. No Brasil, a musicoterapia enquanto campo de atuação e área de pesquisa surgiu na década de 50, no entanto, seu início oficial se deu em 1969, com o curso de pós graduação para educadores musicais na Faculdade de Artes do Paraná. O primeiro curso de graduação em musicoterapia foi fundado em 1972, no Conservatório Brasileiro de Música, obtendo em 1978 o reconhecimento do Ministério da Educação e Cultura. Desde então, diversas associações foram criadas e diversos eventos foram e continuam sendo realizados, organizados pelas associações estaduais e pela UBAM (União Brasileira das Associações de Musicoterapia). Um dos mais fortes movimentos da
classe se deu a partir de 1978, onde a classe buscava a regulamentação da profissão, que passou por diversos processos legais até que em 18 de setembro de 2007, a Comissão de Educação do senado aprovou de forma unânime a