Uma aplicação do jogo trimu em sala de aula

UMA APLICAÇÃO DO JOGO TRIMU EM SALA DE AULA INTRODUÇÃO Sempre se constitui num grande desafio o processo de ensinoaprendizagem da Matemática em nossas escolas. Alunos, em sua maioria, sentem muitas dificuldades de assimilação e construção do conhecimento matemático e, com isso, tornam-se presas fáceis do desinteresse pela disciplina. Por outro lado, profissionais de ensino da Matemática podem estar mal preparados e / ou insistir numa metodologia tradicional, não permitindo o repensar em sua prática de ensino. Esse fato, com certeza, contribui ainda mais para o fracasso do referido processo. Não é à toa, portanto, que muito se tem discutido a respeito dos recursos didáticos que visam tornar as aulas de Matemática mais motivadoras. Como diz Pequeno (2000), “devemos despertar no aluno um propósito para que ele possa se sentir motivado a alcançar um objetivo traçado pelo professor. Essa motivação despertará interesse pelo assunto, fazendo com que ele se aplique com afinco nos trabalhos escolares.” (não pag.) É nesse sentido que a utilização de jogos como recurso didático vem “ganhando terreno”: devido ao fascínio natural que eles exercem sobre a maioria das pessoas, podem perfeitamente funcionar como um instrumento motivador na construção do conhecimento, desde que empregados de forma adequada. Veja o que os PCN dizem a respeito dessa utilização: “O jogo é uma forma interessante de propor problemas, pois permite que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações.” (PCN, 1998, p.27). Observa-se daí que há uma estreita relação entre jogos e matemática, pois “a inteligência lógico-matemática se revela pelo interesse por problemas que envolvam seqüências, ordenação e classificação.” (Nishio, 1999, p. 18-19) A vertente lúdica, o fator de azar e o tempo limitado são