Uma análise de onde está a felicidade? a partir do anti-herói romântico, guilherme do amaral.
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS.
Uma análise de Onde está a felicidade? a partir do anti-herói romântico, Guilherme do Amaral.
Lígia Knöbl Evangelista
SÃO PAULO
2011
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS.
Lígia Knöbl Evangelista
Uma análise de Onde está a felicidade? a partir do anti-herói romântico, Guilherme do Amaral.
Trabalho apresentado ao Curso de Literatura Portuguesa II, no departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, para a graduação.
Profº Drº Paulo Fernando da Motta de Oliveira.
SÃO PAULO
2011
Uma análise de Onde está a felicidade? a partir do anti-herói romântico, Guilherme do Amaral.
“- [...] Em suma, queres sabe onde está a felicidade?
- Se quero!!...
- Está debaixo de uma tábua onde se encontram cento e cinquenta contos de réis [...]”.
Onde está a Felicidade? Camilo Castelo Branco.
Quando ouvimos o nome de Camilo Castelo Branco, muitas vezes o associamos com romances dramáticos que fizeram a fama do autor português. Visto por muitos como um autor de mercado (ou seja, escrevia o que vendia) sua reputação literária é considerada ruim, ainda que injustamente.
Com sutileza e ironia inigualável, Camilo escreve o romance “Onde está a felicidade?” por volta de 1856. Esse livro rompe definitivamente com a ideia de que o escritor português escrevia estórias levianas de amores adolescentes e nos mostra que nem sempre o que lemos nos romances do português é o que a estória realmente está contando. Fiel à sociedade da época, o romance nos mostra a importância do dinheiro e do estatuto como forma de