UMA ABORDAGEM DE PESQUISA DAS FACÇÕES DO SERIDÓ
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JUSTIFICATIVA O Seridó Potiguar foi por muitas décadas, o “reino” da produção de algodão. Essa região teve como principal motor de sua economia e como principal forma de uso do território a cotonicultura (citar Clementino). O território usado que entendemos como espaço geográfico (Santos) se torna emblemático para que possamos entender os momentos de alta e de baixa os quais a economia cotonicultora revelou ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX. Toda a expertise oriunda dessa fase áurea da Região do Seridó Potiguar não se esvairia com as crises (ver Clementino) como se esvaiu a produção e comercialização de algodão nessas terras do Sertão Norteriograndense. Pelo contrário, a “vocação têxtil que animara aqueles séculos, se revela em anos ulteriores a partir de cenários similares que irão apresentar atividades afins à cotonicultura como é o caso da bonelaria (citar Zara), da produção de redes (citar Max), como também de outras atividades dessa mesma linha produtiva.
Nesse sentido, a partir do início dos anos de 1990, começa a se desenhar em alguns pontos do território seridoense uma nova forma de atividade que também não foge a linha de produção já mencionada. Trata-se das Facções ou uma “nova” forma de produção baseada na subcontratação da mão-de-obra (Lima, 2009) e da prestação de serviços de uma empresa para outras empresas do ramo de confecção.
Esse tipo de empresa que por volta de 1993??? É inaugurada na região, vem ganhando notoriedade e as suas formas de uso do território ainda são incipientemente estudadas. As facções têxteis se espalham pela região do Seridó Potiguar e parecem dinamizar de alguma forma as relações que se desenvolvem e que utilizam o território aqui delimitado.
Essa perspectiva do uso do território precisa ser minuciosamente verificada, pois, a priori, se sabe que grandes empresas do ramo da confecção se utilizam do processo que terceiriza a produção e fazem suas incursões em pontos do território através do fenômeno que (citar Santos)