energias renovaveis
Portugal conseguiu ainda evitar o pagamento de 104 milhões de euros em licenças de emissão de CO2, elevando assim o valor da poupança para 825 milhões de euros, mais 195 milhões do que o total alcançado em 2010.
O responsável da APREN, que falava na sexta-feira no final de um encontro de empresários do sector, na Exposalão, na Batalha, acrescentou que “as energias renováveis [eólica, solar e pequena hídrica, entre outras] são competitivas”.
Essa competitividade, segundo António Sá da Costa, será ainda maior enquanto “o valor do petróleo oscilar entre os 80 e 100 dólares o barril. E os analistas dizem que nunca mais baixará destes valores”.
No encontro, em que participaram 60 empresários, foram destacados o “ataque” dirigido às energias renováveis, a necessidade do comunicar melhor e de apostar na educação dos mais jovens para a importância do sector. “Esse ataque existe, não o vou negar. Está fundamentado num conjunto de mentiras e comparações que são feitas de uma forma errada”, referiu o presidente da APREN.
Em Portugal, 25,1% da electricidade já é de origem renovável. E se se incluir as grandes barragens, este valor sobe para 46,8%. “Isto não deixa espaço para a entrada de novas entidades, porque o consumo está satisfeito”, explicou.
Este ano, o peso das energias renováveis na factura da electricidade será de 4%, “dois em cada 50 euros”, destaca António Sá da Costa, para demonstrar que o impacto é menor do que pensa a opinião