Conflitos no Campo,Trabalho escravo e Movimentos no campo
O meio rural brasileiro apresenta uma distribuição desigual das terras, ou seja ,um número pequeno de proprietários tem posse de milhões de hectares de terras enquanto milhões de pequenos e médicos agricultores dividem cerca de 10% das terras restantes. Isso é herança do período colonial quando houve distribuição de terras pelo governo para a ocupação do território, refletindo nos anos que passaram até hoje. Esta situação gerou latifúndios que são grandes propriedades rurais de baixa produção.
Esta situação tem gerado diversos protestos e conflitos no campo, pois muitos trabalhadores rurais não possuem terra para trabalhar e, para conseguirem, lutam pela realização da reforma agrária, ou seja, pela redistribuição de terras e condições de utilização da área.
Esses conflitos no campo já geraram muitas mortes e diversos tipos de danos sem que a situação fosse resolvida até os dias atuais. O estado do Pará é o que apresenta o maior índice de violência no campo. Diversos grupos lutam pela reforma agrária no Brasil, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e a Comissão Pastoral da Terra. As principais características desse conflito são:
- a reivindicação dos trabalhadores rurais em ocupar as terras em que trabalham;
- ocupação de terras improdutivas;
- acampamentos nos quais famílias sem-terra desejam ser fixadas;
- expulsão dos trabalhadores rurais por grandes fazendeiros ou grileiros.
Trabalho Escravo
Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém, em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada. Principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia, dentre outros países.
Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, nas cidades, porém em