Um trabalho
Bruna Vieira, Cauê Cardinalli, Diogo Della Volpe, Julia Sahão e Rafael Abrahão
2ºC – 09/06/2012
A mídia e a concentração: Já dizia aquele outro que “quem não conhece a história de seu país está fadado a repetir os mesmos erros e ser condenado junto com eles”. Pois bem, 1500, o primeiro português a pisar no Brasil, Pedro Álvares Cabral. O que se viu depois foi a instituição de um sistema colonial que tinha Portugal como a metrópole e o Brasil como a colônia, no caso, de exploração. Sempre uns poucos detinham o controle, primeiro com as Capitanias Hereditárias, depois com os senhores das terras, que tinham a posse de centenas de escravos. A escravidão acabou. E a pergunta que fica é: o que aconteceu com esses escravos? Deixados a ver navios e seus descendentes hoje engrossam a massa de pobres aqui no Brasil. Foram séculos de desigualdade que se refletem hoje: violência, pobreza, fome, educação e saúde precárias, prostituição infantil dentre outros problemas que, infelizmente, a sociedade está cansada de ouvir sobre pelos meios de comunicação atuais. E o que não pode ser contestado de maneira alguma: a desigualdade destes séculos é a geradora de TODOS esses problemas. Mas é costume de nosso país jogar toda a culpa no governo atual, enquanto não nos damos conta de que esse cenário que mais parece fazer parte de um filme de horror levou tempos para ser construído. Outra obra no Brasil que deu errado. E a mídia é repetitiva quanto a isso, todos os dias vemos os frutos dessa árvore, o que é incontestável: sempre falam algo sobre isso. Só que, nessa hora, os nossos olhos são trocados com os da mídia, como se virassem para trás e virássemos verdadeiros zumbis, controlados pelo que estamos lendo ou ouvindo. Como tudo no país é desigual, os meios de comunicação também são controlados por poucos. E o que interessa a esses poucos é publicado, da forma como eles querem que vejamos. Pronto como um instrumento de manipulação em massa. A