Trabalhos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 5
4 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Diante da busca de uma alternativa agrícola que substituísse as lavouras decadentes do café no norte do Estado e, ao mesmo tempo, gerasse trabalho para as famílias desempregadas na agricultura (Guerra, 1995). Desse modo, a crise da cafeicultura (1965-67) permitiu um “transbordamento” da agroindústria canavieira, já difundida em São Paulo, para regiões circunvizinhas, com destaque para Minas Gerais e Paraná (Kaefer e Shikida, 2000). Entretanto, o avanço mais expressivo da agroindústria canavieira paranaense só ocorreu a partir da segunda fase do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), que se iniciou após o advento do 2º choque do petróleo, em 1979. Este, aliado á alta das taxas de juros internacionais, levou o governo brasileiro a acelerar a implementação do uso de álcool hidratado como combustível, estimulando a implantação de destilarias autônomas, tanto em região tradicionais – Estados do Sudeste e Nordeste do País – como em novas regiões produtoras, como Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (Shikida, 1998). Segundo Macedo (2007), a geração de empregos (agrícolas e industriais) tem sido um dos pontos mais fortes da indústria da cana, visto que ajuda a tolher a migração para as áreas urbanas e a melhorar a qualidade de vida em muitas localidades. Não só de pontos positivos vive o setor agroindustrial canavieiro. Cumpre destacar os prejuízos ambientais e a saúde pública ocasionada pela queima que acontece o corte da cana. Embora isto esteja sendo trabalhado, sobretudo em São Paulo, ainda é um problema nos estados que não avançaram em legislação ambiental. (Ramão ET Al., 2007). Outro aspecto negativo diz respeito ao aumento da concentração da produção de