UM RH ESTRATÉGICO
Os anos do século XX serão inesquecíveis para os trabalhadores de Recursos Humanos. Atuantes com o poder de decidir os funcionários que permaneciam e saiam das organizações, em meio às transformações pela busca de melhores resultados, chegou o momento de enfrentarem o mercado agora de constantes mudanças, especialmente, nas organizações. Assim, o RH passou a adquirir um papel estratégico demais para permanecer numa gestão burocrática, com a função de suprir as empresas com talentos, o capital principal em meio a uma economia globalizada.
Nesse contexto, a velocidade com que as mudanças vêm ocorrendo nas organizações é cada vez mais crescente. O processo de inovação é mais que necessário nas empresas para que se mantenham competitivas no mercado, sendo essencial que haja respostas rápidas às mudanças e garantia de que os colaboradores estejam comprometidos com os resultados. Para isso, as empresas precisam ter estratégias bem formuladas e disseminadas, tendo suas áreas atuando corretamente em seus devidos níveis hierárquicos. Porém, o que temos visto na maioria das organizações é algumas áreas agregando menos valor do que deveriam e se envolvendo pouco com as definições estratégicas da empresa, como é o caso do RH. Isto pode estar ocorrendo devido à dificuldade que se tem de mensurar a influência do setor sobre os resultados, uma vez que os indicadores de pessoal não costumam refletir informações estratégicas, o que muitas vezes impedem que a alta administração consiga enxergar de que forma o setor de Recursos Humanos pode criar valor para a empresa. O RH como sendo uma área importante na atividade organizacional por ser responsável pela contratação de pessoas capacitadas, por definições de políticas, pela avaliação e acompanhamento de desempenho, capacitação e formulação de meios motivacionais para os colaboradores, deve atuar estrategicamente. Bottone destaca que:
Quando o RH não é chamado a integrar grupos de discussão