Um país onde os políticos não têm mordomias
Na Suécia, conta ela em seu livro, os políticos são tratados como pessoas comuns. Segundo ela, eles não têm direito a nenhum luxo, também não possuem carro oficial, motorista ou um cortejo de assessores. Andam de metrô, ônibus, bicicleta ou a pé. E correm, segundo Claudia, o sério risco de caírem em desgraça e até irem parar nas manchetes dos principais jornais se usarem, por exemplo, táxi sem necessidade ou simplesmente por comprarem uma barra de chocolate com o cartão corporativo. Vereadores não têm salários e políticos vivem em casas simples.
"Quando comecei a ver a realidade da Suécia. A total ausência de privilégios, a transparência e o respeito ao dinheiro público, então, comecei a me perguntar: por que esse país é assim?", relatou ela ao JL. Para a jornalista, que vive lá há dez anos, o exemplo sueco mostra às pessoas que a inexistência de regalias para políticos não é uma utopia.
"Existe um lugar onde o exercício da política pode ser feito e é efetivamente feito com decência, com honestidade e respeito ao dinheiro público", ressaltou.
SEM EXCELÊNCIAS
Claudia disse que, na Suécia, terceiro maior país da União Europeia, um cidadão que se candidata à carreira política não é visto como "membro de uma classe superior". Ela relatou que os cidadãos suecos tratam os políticos como "você". "Não existe nenhum tipo de reverenciais. Eles vivem como qualquer cidadão", destacou.
Segundo ela, a ideia de trazer esse debate em