UM PAÍS HOSTIL A QUEM EMPREENDE, INVESTE E TRABALHA!
O brasileiro paga 88 impostos, taxas e contribuições, sem que nada disso se converta em qualidade de vida.
Temos a mais alta tarifa de energia do mundo, dobro da coreana ou da francesa – apesar da matriz, em tese, ser a mais barata (hidrelétrica). Mais da metade do preço é composto de tributos, encargos e outras coisas mais. Burocracia enlouquecedora: pra conseguir licença ambiental aqui levam até 6 anos e exige aprovação de até 20 órgãos públicos. Na Dinamarca e Noruega, conhecidas pela preocupação com meio ambiente, bastam cinco instâncias.
Nossa educação continua claudicante, apesar das tentativas de avanço. Só 36% do povo entre 25 e 34 anos de idade têm ensino médio completo, no Chile, essa taxa é de 64%, na Coreia, de 97% - e não vem havendo melhora.
O Brasil não investe o necessário em infra-estrutura. No setor de transportes, os investimentos da União já foram próximos de 2% do PIB nos anos 1970, mas, desde a década de 1990, se situam em torno de 0,2% do PIB. Entre os emergentes, o Vietnã está investindo 6% do PIB em transportes; a China, 4%; e a Índia, 2%
Exame. São Paulo: Abril, n. 898, 01 ago. 2007, p. 30).
O baixo investimento em infra-estrutura tem comprometido as possibilidades futuras do País. Somente a área de telecomunicações, privatizada há uma década, recebeu as inversões necessárias. O setor de energia elétrica entrou em pane justamente na parte retida pelo governo, a geração
Infra-estrutura - A falta de infra-estrutura freia o crescimento. O investimento do governo em transporte e em energia não acompanha o aquecimento da economia. Esse aquecimento já provoca gargalos no setor de transporte e logística. Há aumentos superiores a 20% nos custos de fretes rodoviários, filas de meses nas montadoras para a compra de caminhões novos e perda de negócios por falhas na entrega de mercadorias no prazo.
O Brasil investiu pouco em infra-estrutura porque, além da crise fiscal, havia pouca