Um olhar antropológico sobre a questão da pobreza brasileira
1. INTRODUÇÃO A antropologia pode nos ajudar e muito para compreendermos a pobreza e a exclusão social, de forma relativa, sempre com um olhar de compreensão, conhecimento e respeito pela diferença. O que o país poderia ter feito para reverter esse quadro de pobreza?Ao fazer uma análise histórica, muitos especialistas afirmam que seria possível o Brasil carregar essa herança de desigualdades. Uns dos principais fatores determinantes nesse cenário da sociedade brasileira foram a situação secular de dependência. “Primeiro fomos colônia”, depois satélite do capitalismo comercial, sobre tudo inglês. Em seguida, o Brasil foi mercado para os produtos industrializados dos países ricos. E hoje, somos abrigo rentável para a capital especulativo da finança global. É fundamental um crescimento que gere empregos e que propicie aumento de salário e renda. Precisamos de justiça social e de um crescimento qualitativo. Não adianta, por exemplo, gerar muitos empregos com péssimos salários. Assim, a população não pode ter acesso á moradia adequada, a um transporte de qualidade,a uma escola de qualidade.
2. História da desigualdade e exclusão social Misérias e desigualdades marcam a história de muitos países e de milhões de pessoas há séculos. Resolver o problema é o desafio dos governos. No entanto não é tão simples quanto parece. São diversos fatores que determinam a condição social da maioria da população que não tem condições de sobrevivência. Muitos estudiosos acreditam que a partir do capitalismo, a desigualdade tornou-se mais evidente. A pobreza acentuou-se no século XVI com a dissolução do mundo feudal e o surgimento do capitalismo. Houve uma expulsão dos componentes das terras que lhes forneciam meios para subsistência e essas pessoas não tiveram como reproduzir sua