Um novo olhar sobre o idoso
Hoje se comemora o Dia do Idoso e, no ano de 2050, as pessoas com mais de 60 anos farão a diferença neste mundo. Uma comemoração pede uma nova ação. Vejamos.
Segundo o relatório da “UN Population Fund”, esta fatia da população chegará a 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. E, na esteira, a previsão também leva para um esperado rombo nas contas da Previdência Social, com seu gasto aumentado em mais de 20 vezes, com mais aposentados que pessoas na ativa para suportar o sistema. Daí vem a pergunta crucial, feita pela idealizadora da campanha “Nova Cara da Terceira Idade”, a agência Garage IM, “qual será o novo papel do idoso na sociedade e na economia?”
Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), foi constatado que as pessoas com mais de 60 anos arcam com, pelo menos, metade da despesa familiar em 53% dos domicílios brasileiros. E esses percentuais vão se elevando na medida em que os idosos sejam de classes mais modestas, tornando-se primordiais no sustento da família. Ainda, segundo a pesquisa, 81% se declararam independentes para as tarefas cotidianas e 64%, que costumam viajar. Ou seja, todos são consumidores ativos.
É neste contexto que entra o movimento Nova Cara da Terceira Idade. A agência Garage IM foi feliz na idealização da campanha ao convocar a sociedade para repensar a imagem dos maiores de 60 anos. A ideia foi, primeiro, propor a mudança de símbolo de acessibilidade dos idosos (um velho curvado, apoiado em uma bengala e utilizado em locais públicos). Esta imagem é a que fica na cabeça da população. Mas esta imagem retrata a realidade dessas pessoas?
Não é bem assim. Em sua página do Facebook, o movimento, com 80% dos seguidores com mais de 55 anos, constata-se uma população conectada, ativa e com o firme propósito de mudar a imagem que o mundo cultivou sobre pessoas com mais de 60 anos.
“Queremos valorizar as grandes histórias de vida e toda a sabedoria que cada uma dessas pessoas pode oferecer para