Um mundo sem networking
Networking é um assunto com várias possibilidades de abordagem, no entanto não é comum encontrar textos que coloquem em dúvida a eficácia da teoria. Muito pelo contrário, já é pré estabelecido que Networking é uma ferramenta eficaz e que deve fazer parte da vida de todos que se preocupam com sua carreira profissional, porém se o objetivo é fazer uma análise completa do tema, então é importante que algumas questões sejam levantadas. Com intuito crítico, pensemos a respeito: Como seria um mundo sem Networking? A indicação de pessoas é muito comum nas empresas, desde sempre foi assim. O Q.I. (quem indica) faz parte de nossas vidas, é uma cultura, uma situação que acontece e se repete há muitos e muitos anos, provavelmente é tão antigo quanto a Bíblia. Mas será que indicação é uma forma justa de seleção? Será que Networking realmente cria oportunidades ou apenas restringi as oportunidades? O trecho seguinte, de um artigo postado no site RH.com.br, por Rodolfo Ohl, diretor do Monster Brasil, subsidiária do Monster, líder mundial em recrutamento e seleção, nos ajuda a levar essa questão ao ponto alvo:
Sabemos que algumas das boas oportunidades de trabalho não são anunciadas em sites de recrutamento ou nos jornais. São oportunidades que surgem por meio do “boca a boca”, e quanto mais sênior for a vaga de emprego, com mais freqüência isso poderá ocorrer (OHL, 2011).
Logo, se olharmos por um outro lado, percebemos que o Networking acaba limitando o acesso às oportunidades, se a pessoa não tiver contatos influentes, crescer como profissional se torna uma missão difícil e complicada. É mais sorte do que competência. Sorte de quem o indivíduo vai encontrar em seu caminho. Será que as oportunidades não seriam maiores se todos tivessem as mesmas chances de acesso? Uma coisa é não ter preparação e não ter acesso as boas oportunidades de emprego, outra é ter preparação e mesmo assim não ser levado em consideração nos