Artigo sobre o perfil do gestor de (abrh-pe)
Perfil do gestor – gerente ou líder? De acordo com Kouzes e Posner (1997) "Liderança é uma arte. E, na arte de liderar, o instrumento do artista é o seu próprio ser. Dominar a arte de liderar é dominar a si próprio". Já em 1990, Kotter afirmava que "a boa administração traz ordem e consistência por meio da elaboração de planos formais, do projeto de rígidas estruturas organizacionais e da monitoração dos resultados em comparação com os planos". Esses dois conceitos são base para uma reflexão sobre o perfil dos gestores desejado pelas organizações, não só os de RH, nos dias atuais. Muitos pesquisadores se esmeram em identificar as diferenças comportamentais entre o gerente – visto como aquele que controla os processos; e o líder – percebido como aquele que 'motiva' as pessoas. Sabendose que ninguém motiva ninguém de uma forma genuína, pois o que se pode fazer é criar condições para que a motivação intrínseca (existente dentro de cada pessoa) seja despertada, é possível desmistificar, um pouco, a figura do líder e enxergar com menos severidade a figura do gerente (comumente chamado de chefe). Processos precisam ser controlados, é indiscutível! Há diversas maneiras de fazer isso e a variável mais lembrada, normalmente, é a personalidade, muitas vezes centralizadora, de quem está no "comando". Esquecese, muitas vezes, de observar o perfil da equipe liderada. Não faz sentido um gestor adotar uma postura diretiva e autocrática quando lida com um grupo amadurecido, com alta expertise e muito comprometimento. Um grupo de voluntários, por exemplo. Tal comportamento poderá fragmentar a equipe!!! Por outro lado, os grupos em formação, descomprometidos ou considerados imaturos, não estão preparados para uma postura