Um manifesto pela sapiência
21446 palavras
86 páginas
Prólogo A busca por igualdade; por liberdade; por justiça. Há muito tempo homens e mulheres lutam pela mesma coisa; as vezes lado a lado; mas como inimigos na maioria do tempo. Sonham juntos por um sonho de liberdade; ao passo que não conseguem se compreender, continuam num ciclo de desavenças; sobrepostas por uma tonelada de falta de entendimento alheio. Uma eternidade; sim; pois o tempo que já passou o ser humano lutando entre si é imenso; é absurdo abster-se da história. A história em si já é a eternidade; como Einstein já disse; - “não há matéria sem espaço”; tal como; não há história sem o ser humano; é um conceito humano para a compreensão humana; um é relativo ao outro. O ser humano tem como obrigação adaptar o que aprendeu com tantos erros. Como disse Goethe: - “Quem não sabe prestar contas de três milênios; permanece nas trevas; ignorante; e vive o dia que passa”. A abordagem; deveras minimizada neste texto; que vos vai ser apresentado; é sobre o modo como o ser humano adapta-se a regras fúteis e como isso é prejudicial ao seu desenvolvimento psicológico; A hipótese de reeducação global; numa nova perspectiva de igualdade; para no final; reaprender à espécie humana a compartilhar; não mais competir
1
para sobreviver. A vida em casal não é compatível com o modo de vida capitalista; por isso cada vez mais crescem os casamentos findados no primeiro ou segundo ano de relacionamento; e muitos dos casamentos que sobrevivem é somente por um filho indesejado; ou desejado; que no final acaba sendo uma parte do problema; uma bola de neve que se torna parte do ciclo de crescimento e desigualdade; A ideia sobre um novo modelo familiar é fundamental para um melhor desenvolvimento da criança. Uma vida sob o mesmo teto normalmente acarreta em filhos não quistos. O desejo carnal; o sentimento de carência; tornam-se parte da inconsequência que é colocar um filho no mundo; Sob a lua; sol; árvore; casa; apartamento; ou as poucas ocas que restam; em qualquer lugar; o ser