UM IMPERIO, UM REINO E UMA MONARQUIA NA AMÉRICA: AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS E TECNOLOGIA
CAMPUS XVIII - SEMESTRE 2013.2
DISCENTE: SILVIA LEMOS DOS SANTOS
DOCENTE: FRACISCO CANCELA.
UM IMPERIO, UM REINO E UMA MONARQUIA
NA AMÉRICA: AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL “ No Brasil os dispositivos que antecipam o fim do pacto colonial têm lugar numa conjuntura de crescente politização da esfera pública.”
“No âmago da dinâmica cultural das Luzes, a passagem do domínio privado para a esfera publica de convicções ideias e doutrinas censuradas pelo ou proibidas pelo Estado absolutista opera-se a partir de círculos de convívio restrito: assembleia, conciliábulos [...]. A seiva desses espaços informais de discussão corre através da circulação através da circulação de noticias, cartas e jornais”.
“Despontando sob o signo da clandestinidade, eles mantêm-se graças à iniciativa de uma elite cultural de incidências urbana, em que pontua o bacharel formado em Coimbra”.
“Emergindo de uma trama complexa e invisível de cruzadas cumplicidades, a nova cultura politica colide com formas convencionais de consagração e de reconhecimento publico [...]”.
“Na década de 80 do século XVIII, o “espraiar dessa nova variante de cultura politica percebe-se tanto no seu teor quanto no inusitado dos locais em que se manifesta. Em Minas Gerais fala-se em levante por toda a parte; nas ruas, em estalagens [...]”.
“[...] Segundo deletava um frade denunciante, os convivas aí reunidos, a pretexto de criticarem o governador, “liam obras poéticas feitas contra eclesiásticos, [...] gazetas vindas de França e outros discursos sobre a liberdade”.
“Contudo a norma do segredo era constantemente a violada. Existem indícios seguros de que os motivos de disputa filosófica, literária e politica transbordavam, regularmente, para a praça publica”.
“Com um padrão originariamente menos acadêmico, os pasquins afixados nas praças publicas, bem como as cartas e os papeis que circulavam, clandestinamente