Um grande mestre

Um grande Mestre

Este é um breve estudo sobre uma pessoa que viveu no século VI antes de Cristo, ou seja, a cerca de 2600 anos atrás, na mesma época em que teriam vivido Sidarta Gautama, Confúcio, Lao Tse, Zoroastro. A ele são atribuídas muitas frases como, por exemplo: “Mestre é aquele que diz o que pensa, mas pensa antes de dizer”.

Portanto, o objetivo deste trabalho, é trazer um pouco da vida deste cidadão do mundo. Desta figura tão curiosa, envolta em uma série de lendas e que a exemplo de muitos outros homens, não deixou nada por escrito. Seus ensinamentos eram passados de boca a ouvido e mesmo assim, permanecem até hoje.

E tudo começa na cidade de Samos, Grécia, por volta do ano de 570 a.C.. Lá, um rico joalheiro de nome Mnesarcnos, juntamente com a sua esposa, Parthênis, aguardavam ansiosamente a chegada de um filho. Durante a gravidez, o casal foi consultar o famoso Oráculo de Delfos e a pitonisa lhes teria dito: “Vosso filho será aquele que nos será útil a todos e por todos os tempos!”.

E assim nasceu o nosso personagem; já envolto num destino cheio de mistério e, para alimentar mais esta previsão, quando completou um ano, foi levado para ser abençoado no Templo de Adonai, situado hoje em terras libanesas. Ali, o sacerdote comunicaria o seu destino: “Foi dos céus que tu vieste, e tua alma banhar-se-á na luz que nasce no Oriente”.

Teve uma infância e adolescência estimulada ao estudo. Foi educado por sacerdotes e sábios já que a profissão do seu pai garantia o pagamento. Era um gênio precoce e aos dezoito anos já discutia com Tales de Mileto, com Anaximandro, com Hermodamas. Todos os professores lhe haviam mostrado novos horizontes, mas nenhum deles o satisfazia. Refletindo sobre o que sua mãe sempre lhe dizia sobre o Templo de Adonai, decidiu ir para o Oriente, para o Egito.

Por essa época, o governante de Samos, era o tirano Polícrates, que além de amigo pessoal de seu pai, também tinha boas relações com o faraó Amasis e concordou em