UM dia de PM, sobre uma visao diferenciada

“A BAIXA”

Com mais um dia de trabalho o policial já está nas ruas logo pela manhã, e dentro da sua viatura com seu companheiro de trabalho e o seu fuzil ele vai e volta pelas ruas do bairro. Calmamente ele patrulha observando tudo e a todos, poucas vezes pode ser notado uma expressão de contentamento ou descontração e sim constante apreensão.
Por um momento ouvi-se aquela sirene alta e incômoda soar incessantemente. A população já se vê apreensiva pois aquele patrulhamento tranquilo dá lugar ao som da sirene e do carro em alta velocidade, algo acontecia ali para que aqueles policiais seguissem com tanta pressa. Mais de pressa do que se espera logo se tem a notícia de que outros policiais haviam perseguido dois indivíduos, que acabaram de cometer um roubo nas proximidades. Por via rádio foi anunciado a ocorrência, e todos aqueles policiais da redondeza seguem em auxílio aos companheiros que se viram encurralados e ferido por disparos daqueles meliantes. Após aquele intenso momento de apreensão todos os policiais chegaram ao local e ali constataram o cenário em que um policial ferido vinha a óbito e um meliante também havia morrido. O policial então que pela manhã passava por ali tao calmamente se viu em um dos piores momentos em que a profissão lhe causa, eram dois mortos um em cada lado da via, pessoas já circulam no local tomando conta do que acontece. Ali estão duas faces da sociedade um policial que na defesa de outrem havia perdido a sua própria vida, e a de um indivíduo a margem da lei que se desconhece a identidade, as condições em que foi parar naquela situação e que também havia perdido a vida, em decorrência das suas escolhas em viver na criminalidade ou da condição que lhe foi imposta pelas circunstâncias da vida. Aquele policial vai chorar a perda de um amigo mais uma vez, pois esse dia já havia sido repetido e provavelmente e infelizmente se repetirá por mais vezes do que queria.