Um caso de Terapia Sistêmica
A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se.
A família hoje parece estar à deriva, sem referência, impotente e desprotegida diante dos embates do consumismo, bombardeada pelos meios de comunicação e incapaz de dar uma resposta a esses ataques.
Por isso acredito muito no papel do terapeuta familiar porque ele poderá ajudar essas famílias viverem melhor a se reorganizarem.
A fundamentação teórica para o respectivo caso abordou o divórcio e parentalidade e conjugalidade, vimos como é importante o casal avaliar o quanto separa conjugalidade de parentalidade, a não separação, tem sido uma grande dificuldade apresentada no divórcio.
O divórcio há muito tempo, deixou de ser um fenômeno de exceção para tornar-se quase um acontecimento do cotidiano das famílias. Desde sua aprovação no Brasil, em 1977, o número de divórcios tem aumentado gradativamente, e cada vez mais casais buscam essa alternativa para solucionar a insatisfação conjugal (Grzybowski, 2007).
Pesquisadores na área de família ressaltam que o divórcio é um processo complexo, pluridimensional e que ocorre de forma diferenciada em cada família (Féres-Carneiro, 2003; Schabbel, 2005). Sobre o tema, Peck e Manocherian (1980/2001) destacam que o período de crise decorrente da separação do casal afeta todos os membros da família, porém de forma individualizada. Logo, o divórcio é um processo singular, haja vista que ele terá maior ou menor impacto nas pessoas envolvidas dependendo de alguns fatores (econômico, social, cultural, religioso), e, ainda, das redes de apoio que se estabelecem ou não. Disso decorrem os diferentes graus de complicações que envolvem a família.
2.0 Histórico da Instituição
Coordenado pela Profª. Maria Helena Coelho Martinho, o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) é um órgão que faz parte do conjunto de clínicas integradas da Área da