Ubiratan
O massacre do Pavilhão 9 denuncia uma prática vigente no “Estado de Exceção”¹, que é a eliminação do mais fraco, a dispensa da sobra, o corte do excedente. Ubiratan e seus comandados da Polícia Militar representam o monopólio da violência por parte do Estado, o grupo de soldados armados e treinados, prontos para intervir e defender os interesses do Estado a qualquer momento. Supõe-se, equivocadamente, que os interesses do Estado sejam os mesmos do Povo, mas não é assim que funciona no Brasil. Aqui os interesses do Estado são o controle das massas, a proteção da propriedade e do patrimônio (dos que têm propriedade e patrimônio), e manutenção da “paz” a da Ordem. Em outras palavras: garantir através das armas que tudo permanecerá como está, isto é, que as elites continuarão no poder ocupando a posição de opressores. <- Provavelmente Será o argumento usado pelos Acusadores.
¹ - Estado de exceção é uma situação oposta ao Estado de direito, decretada pelas autoridades em situações de emergência nacional. (no texto usado no sentido de uma situação critica que as pessoas vivem: favelas, cadeia, pobreza, etc.)
“A PM incorpora à sua missão os valores da ética cristã: absoluto respeito à vida, à integridade física e à dignidade humana, caridade, fé, esperança, coragem para denunciar, enfrentar e resistir ao mal, sede de justiça e de verdade, amor à paz”. http://www.polmil.sp.gov.br/inicial.asp "estrito cumprimento do dever legal": "É a causa de exclusão da ilicitude que consiste na realização de um fato típico, por força do desempenho de uma obrigação imposta por lei, nos exatos limites dessa obrigação". Em outras palavras, a lei não pode punir quem cumpre um dever que ela impõe.
Em buscas nas celas foram encontrados 165 estiletes, 25 barras de ferro, uma marreta de ferro, 13 revólveres e porções de maconha e cocaína.
A Ética e Moral na historia do Coronel Ubiratan Guimarães
Nascido em 19 de abril de 1943, Ubiratan Guimarães ingressou