trabalho carandiru
Massacre Do Carandiru
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
2015
INTRODUÇAO:
Em 2 de outubro de 1992, a Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru, foi palco de uma tragédia que jamais será apagada da história de um dos maiores presídios do País. Após o início de uma rebelião em um dos pavilhões veio a intervenção da Rota, a tropa de choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo, para controlar o tumulto no presídio a Rota comandada pelo Coronel Ubiratan Guimarães provocou a morte de 111 presos e mais de 120 feridos.
Defesa:
O advogado do coronel Ubiratan Guimarães, Vicente Cascione, iniciou seu debate no julgamento atacando cada um dos pontos que o Ministério Público apresentou contra o coronel. Em tom emocionado, Cascione disse que a PM não pode ser "um bando de padres, pastores, freiras e noviças de convento".
"Vamos deixar de ser hipócritas", disse. O advogado disse que em São Paulo "mata-se um Carandiru por dia". Cascione disse ainda que o que está em julgamento não é o coronel Ubiratan, mas a Polícia Militar, porque o coronel é a própria PM.
O advogado prometeu mostrar algo "que vai surpreender a todos que estão aqui [no julgamento] presentes".
O advogado Vicente Cascione se utilizou de duas horas e 40 minutos para provar aos jurados sua principal tese de que o massacre do Carandiru nada mais foi do que um conflito entre policiais militares e detentos rebelados. Ele utilizou tons