Tópicos em funções arquivísticas d – a pesquisa em arquivologia no brasil
No capítulo 1 da dissertação, a autora aborda a contextualização do problema da pesquisa, objetivos, justificativa, hipótese, metodologia, revisão de literatura e os referenciais teóricos. O contexto do problema é a década de 1970, onde a Arquivística conquista espaço na universidade, é organizado pela Associação dos Arquivistas Brasileiros(AAB) o I Congresso Brasileiro de Arquivologia no qual é apresentado projeto de currículo para os primeiros cursos de Arquivologia. O Curso Permanente de Arquivos (CPA), que funcionava desde 1960 no Arquivo Nacional (AN) é transferido para a Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro (FEFIERJ), atual Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e depois a criação dos cursos na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente, existem dez cursos de Arquivologia distribuídos nas regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste. Existem também oito associações de arquivistas. A pesquisa tem como objeto o estudo da formação e configuração da Arquivística como disciplina no Brasil e aborda questões centrais: trajetória da formação, como a Arquivística se configura no campo científico e suas relações com outras disciplinas. O objetivo geral é compreender a trajetória da formação e configuração da Arquivística como disciplina científica no Brasil, seus espaços e vínculos na Universidade, seus movimentos e diálogos com outras disciplinas e áreas do conhecimento e o papel das associações de arquivistas nessa trajetória. Os objetivos específicos são: a) pesquisar a história da criação dos cursos de graduação em Arquivologia no Brasil; b) identificar o locus acadêmico-insitucional da disciplina e avaliar as razões dos seus vínculos nas universidades; c) mapear a formação dos