TÓPICOS DE ESTUDO - Livro EDUCAÇÃO ESPECIAL - FUNDAMENTOS / UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Disciplina Educação Especial
Texto: Apostila Educação Especial Fundamentos
Universidade Federal de Santa Maria – EAD Pedagogia
>> Caracterizando as ‘deficiências’: as diferenças na Educação Especial:
A Educação Especial compartilha com outras áreas científicas o estudo do ser humano e, mais especificamente, das diferenças humanas que são causadas por algum déficit ou diferenças sensoriais, físicas, cognitivas ou psicológicas.
Nesse sentido, a Educação Especial tem como foco de estudo e atuação o processo de ensino e de aprendizagem dos sujeitos que necessitam, no contexto de seu processo educativo, de intervenções pedagógicas especializadas e organizadas.
Esse ensino objetiva a superação de sua limitação, tendo em vista a substituição de metodologias ou recursos de aprendizagem, ou até a reestruturação física e pedagógica do espaço educativo.
Para Gonzaléz (2002, p.72), “Os sujeitos (...) foram denominados e classificados segundo critério dominante, a partir de uma perspectiva sócio-histórica”.
Critério estatístico: considerava-se anormal uma pessoa se, no contínuo representado no sino de gaus, esta se distanciava do valor numérico da população de referência.
Critério clínico: identifica-se a normalidade com saúde e a anormalidade com doença.
Critério sociocultural: define-se a normalidade como adaptabilidade ou adaptação ao meio social.
Critério normativo: quando nos referimos à maior ou menor proximidade a um protótipo de homem, incluindo aspectos físicos e comportamentais.
Critério subjetivo: uma pessoa sente-se normal ou anormal conforme os seus próprios critérios.
Critério legal: um sujeito é incompetente quando não for capaz de administrar sua vida ou propriedade que possua, de maneira adequada, tornando-se necessária a presença de um tutor (2002, p. 73)
Outros critérios:
Sociocultural e ideológico: a própria concepção da ordem social estabelece e classifica a concepção do indivíduo e
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