Técnico
Aluno: Sebastião Vidal Gomes
Professor: Helson Costa
Turma – ADS18
FORTALEZA
Maio/2013
O Método de Monte carlo
A simulação de Monte Carlo é reconhecida como uma ferramenta de grande utilidade na tomada de decisão no tratamento de situações sujeitas a riscos.
No entanto, o seu uso no passado foi limitado pela necessidade de programação principalmente. Com o avanço dos computadores pessoais e desenvolvimento de planilhas eletrônicas sofisticadas e especialmente programas de computadores específicos (DOWBROVSKY, 1983), essa técnica se tornou mais acessível aos tomadores de decisão.
O nome Monte Carlo surgiu durante o projeto Manhattan na Segunda Guerra Mundial. No projeto de construção da bomba atómica, Ulam, von Neumann e Fermi consideraram a possibilidade de utilizar o método, que envolvia a simulação direta de problemas de natureza probabilística relacionados com o coeficiente de difusão do neutron em certos materiais. Apesar de ter despertado a atenção desses cientistas em 1948, a lógica do método já era conhecida há bastante tempo. Por exemplo, existe um registro de um artigo escrito por Lord Kelvin dezenas de anos antes, que já utilizava técnicas de Monte Carlo em uma discussão das equações de Boltzmann.
Este método está associado diretamente a gestão de riscos em projetos, sendo uma das análises quantitativas mais utilizadas para custo, prazo e risco, esta técnica é destacável nos problemas de cenários “e se?”, ou seja, e se a situação representada pelo cenário “X” ocorrer? E se acontecer uma greve, atrasos na entrega ou outros fatores incontroláveis? O método maximiza a competitividade principalmente em projetos de médio ou grande porte, onde a aplicação não automatizada de cenários “e se?” se torna uma tarefa árdua.
Outro benefício é o ganho de tempo proporcionando uma visão mais profunda do planejamento; ele permite também se calcular por meio de iterações o custo do