Técnico em segurança do trabalho
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PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS Em 1930 foi realizado o primeiro estudo sobre Prevenção e Controle de Perdas no trabalho. Desde então, muito foi aperfeiçoado e acrescentado a esta questão, que é elemento primordial não só para a saúde dos trabalhadores e a redução de perdas humanas e materiais, mas também para a melhoria da rentabilidade e das condições gerais de trabalho nas empresas. Como em todos os ambientes de trabalho existem riscos, as empresas podem sofrer perdas associadas ao seu patrimônio e, mais importante, de seus recursos humanos. Assim, faz-se necessário a identificação antecipada de todos os fatores que geram ameaças ao patrimônio organizacional, considerando que esta ação permite que sejam adotadas medidas preventivas visando evitar a ocorrência das possíveis perdas. Em termos de evolução, porém, observa-se que parte das ações relativas à prevenção de perdas foi desenvolvida em virtude da grande incidência de acidentes de trabalho, pois a gravidade e a freqüência dos mesmos, os danos às máquinas e equipamentos, às instalações e ao processo produtivo, demandaram uma série de esforços que, do início, tinham como objetivo prevenir e controlar tais eventos. Na verdade, o que se buscava era manter as empresas dentro de um padrão de segurança, o qual estava relacionado, exclusivamente, à prevenção e à eliminação dos riscos, que poderiam afetar os trabalhadores. Do mesmo modo, todos os estudos e pesquisas realizados giravam em torno das lesões, que poderiam ser produzidas por meio dos acidentes de trabalho. Uma empresa segura, então, seria aquela no qual ocorresse o menor número de acidentes e estes eram enfocados segundo o custo que produziam, sem haver a ponderação das diversas perdas patrimoniais que estavam associadas à ocorrência desses acidentes. Hoje tem-se a disposição um conjunto de rotinas, controle e prevenção que se inicia com um bom projeto físico e planejamento logístico, que passa pela detecção e comunicação de um acidente,