Técnicas de follow up
Quando estabelecemos metas ou mesmo gerenciamos uma rotina constante, é necessário que se façam avaliações do andamento do processo. Em princípio, quanto mais freqüente é esse monitoramento, mais oportunidades teremos de identificar desvios e tomar ações corretivas trazendo o negócio de volta para os trilhos. Esse é um processo clássico em gerenciamento.
Mas há um paradoxo aí, que é o ser humano no processo. Quanto mais você quer fazer as pessoas se desenvolverem, se motivarem, mais liberdade de ação precisa dar a elas e isso significa correr riscos, pois o monitoramento diminui. Quanto mais delegação, mais possibilidades de erros que precisam ser controlados e evitados, é claro, mas a convivência com eles é algo inerente ao processo de gerenciamento, no qual, na maioria das vezes, é preferível errar por ação que por omissão.
O follow up bem executado é aquele que leva em conta os seguintes fatores:
- O intervalo de tempo entre os períodos de checagem. Deve ser curto o suficiente para permitir intervenções antes que seja tarde demais, e longo o suficiente para que o indivíduo acompanhado sinta que você confia no trabalho dele. Note que foi usada a palavra indivíduo. Isso quer dizer: pessoas diferentes precisam ter um follow up diferente, alguns com muito mais freqüência que outros;
- Os itens a serem checados. Devem estar relacionados com as metas, tanto específicas quanto periféricas, com ênfase maior nas específicas, porque elas é que, usualmente, agregam maior valor;
- A abordagem. Pessoas são diferentes entre si, percebem os estímulos ambientais de modo diferente. O que é uma simples cobrança de rotina para um indivíduo pode soar como enorme desconfiança para outro. Para manter a motivação e o entusiasmo das pessoas, é preciso levar esse aspecto em consideração (pessoas diferentes, abordagens diferentes...);
- O elogio. Não devemos desperdiçar a oportunidade de reconhecer o bom trabalho e insuflar ânimo nas