Tylor

Na concepção de Tylor, cultura ou civilização é um complexo que inclui arte, crenças, lei, moral, costumes, conhecimentos, capacidades e hábitos adquiridos pelos indivíduos que fazem parte de uma sociedade. Segundo ele a uniformidade pode ser atribuída à ação uniforme das causas uniformes, e esses graus diferentes de uniformidade são estágios da evolução.
O autor afirma que os pensamentos e as ações dos homens são regidas por leis fixas semelhantes às leis da natureza que, por exemplo, determinam algum comportamento de plantas, ou leis da física, química, biologia. Quando se trata de plantas e animais, as pessoas concordam que tais seres sejam regidos por leis fixas, porém quando o assunto passa a ser o ser humano, as mesmas pessoas que acreditavam nas leis aplicadas a outros animais, passam a discordar que o homem também seja redigo por essas leis. É como se, ao afirmar que nosso comportamento e ações são determinados por leis, nos comparassem às plantas e aos animais, nos inferiorizando. E as pessoas afirmam que essa idéia vai contra o livre-arbítrio, onde podemos escolher livremente diferentes caminhos. Na minha opinião, podemos ser regidos por leis em certos momentos, mas em comportamentos mais complexos, que muitas vezes nem os estudiosos sabem explicar ao certo, é difícil acreditar que a natureza determine todas as nossas ações e escolhas.
Tylor também discute os métodos de se estudar culturas, onde se deve separar primeiramente pelos detalhes e classificá-los em grupos de acordo com as características de cada um, depois o detalhamento e a divisão e subdivisão em tópicos. Outro assunto discutido, é que os etnógrafos devem saber sempre que algum relato sobre certo povo pode ter sido influenciado, já que quem escreveu, o observador, muitas vezes utiliza de seus padrões em comparação com o relatado, ou pode ser um observador superficial. Os etnógrafos devem usar seu melhor julgamento quanto a fidedignidade e obterem sempre mais de um relato sobre um mesmo