O segundo capítulo é o texto “A ciência da cultura”, de Tylor, no início de seu texto, ele nos apresenta a sua definição de cultura ou civilização como sendo aquilo que é adquirido pelo homem como membro de uma sociedade, sendo o todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos. Colocando esse conceito de cultura numa perspectiva evolucionista e científica, defendendo que ela possa ser investigada segundo princípios gerais, como um tema adequado para o estudo de leis dopensamento e da ação humana. A cultura teria uma uniformidade devido à ação uniforme de causas uniformes e uma variabilidade de graus atribuída aos estágios de desenvolvimento ou evolução. O debate da época girava em torno de que as diferenças entre os homens deveriam ser explicadas pela diferença de local de origem, que era o determinismo geográfico, ou de raça, determinismo biológico, e Tylor posiciona-se contra estes, porque assume o evolucionismo como explicação da variabilidade da cultura como a origem única do homem, o monogenismo, afirmando que para o presente propósito parece tanto possível quanto desejável eliminar considerações de variedades hereditárias, ou raças humanas, e tratar a humanidade como homogênea em natureza, embora situada em diferentes graus de civilização. Os detalhes da pesquisa provarão, que estágios de cultura podem ser comparados sem levar em conta o quanto tribos que usam o mesmo implemento, seguem o mesmo costume ou acreditam no mesmo mito, podem diferir em sua configuração corporal e na cor de pelo e cabelo. Tylor expressa sua preocupação com a maneira como os etnógrafos obtinham seus dados, que eram atravéz da leitura dos relatos de viajantes e missionários, sua preocupação era com a autenticidade das provas e ele passa a discutir como aceitar avalidade e a veracidade desses relatos. A solução seria proceder a uma hierarquia de relatos confiáveis, onde haveriam alguns mais credenciados e