O Afeganistão possui atualmente o número de 21 emissoras em atividade. A mais popular e de maior abrangência é a TV Cabul, localizada na capital de mesmo nome. Foi fundada na época do primeiro presidente do Afeganistão, Daud Khan (1973-1978) com exibição de telejornais, programas, séries e programas do governo. Com combates de facções islâmicas que praticamente dividiram a cidade de Cabul em 1992, a TV Cabul ficou fora do ar por alguns meses, voltando a ativa pelo governo de Buhanudin Rabani (1992-1996). Em 1998 sob o regime Taliban foi anunciado a proibição de instalação e funcionamento de emissoras de TV. Segundo o Taliban, a TV desrespeitava os princípios do islamismo. Durante os anos 90, as instalações da TV Cabul foram gravemente destruídas nos combates, assim como a antena satélite da emissora. Desde então, o espaço físico permanecia inutilizável e sem transmissões. Depois da queda dos Talibãs, em 2001, e retomada das transmissões, a televisão afegã se desenvolveu muito. A cultura do país é milenar e de muita tradição e influência do Islamismo, mas com essa abertura a TV traz muita cultura estrangeira, que contraria os mais conservadores, mas sempre há a preocupação da preservação da cultura nacional. Há uma série nacional chamada "O paraíso imaginário" que retrata bem a situação do país, basicamente há o enredo em volta de um jovem afegão a sua família após anos no ocidente em recorrência ao regime Taliban enfrentado pelo país. O telespectador afegão também gosta do gênero de novelas, assim como no Brasil, o que torna ainda mais forte este fenômeno televisivo, pois as tramas são assistidas frequentemente no mundo todo. Os canais te TV fechados, contribuem muito para o bombardeio de cultura estrangeira, mas a TV e acompanhada de perto pelos censores de plantão. Atualmente há um programa de grande sucesso e repercussão na aTV afegã, a atração tem o nome de “A Máscara”. O programa consiste em convidar mulheres, vítimas da superproteção e rígidos