mercado de trabalho informal
Trabalho informal é o trabalho sem vínculos registrados na carteira de trabalho ou documentação equivalente, sendo desprovido de benefícios como remuneração fixa e férias pagas.
Por influência de crises econômicas e da substituição do trabalho humano por máquinas, o aumento do desemprego fez com que mais pessoas se tornassem trabalhadoras informais sem garantias como férias, décimo terceiro salário, hora extra remunerada, FGTS.
Outro fator é a baixa qualificação profissional, sendo que a maioria dos trabalhadores informais não teriam condições de preencher parte dos empregos que sobram nas empresas pois teriam apenas o ensino médio.
Além disso, 78% dos trabalhadores informais também já teve trabalho com carteira assinada antes de ingressar na informalidade, porém deixaram o emprego por não estarem satisfeitos com o salário ou norma da empresa
Quatro em cada dez brasileiros que estão hoje no mercado informal de trabalho como prestadores de serviços ou vendedores de produtos foram motivados a deixar o emprego formal em busca de autonomia e de flexibilidade no dia a dia. Mas, ao darem esse passo, eles acabam cumprindo uma jornada mais extensa do que teriam numa empresa, com a obrigatoriedade de bater o cartão de ponto.
O resultado mostra um paradoxo: a pessoa vai para informalidade porque não quer depender de patrão, mas trabalha mais horas e fica vulnerável porque não está coberta pela lei.
O maior problema desse tipo de trabalho é que o trabalhador fica totalmente desprotegido das leis trabalhistas e o governo perde dinheiro, já que a arrecadação da Previdência Social é afetada.
Sendo assim, é observado na sociedade atual, que a informalidade no trabalho é presente como forma de autonomia e flexibilidade, ou seja, ter maior liberdade sem depender ou ser empregado de nenhuma empresa, podendo assim ser dono do seu salário, pois com a baixa qualificação profissional, a maioria dos trabalhadores informais não teriam condições