Turismo
Com mais dinheiro no bolso, as famílias da nova classe média decidiram gastar mais com lazer e impulsionam as vendas de pacotes de viagens para 2011. Juntas, as classes C e D devem movimentar R$ 11 bilhões com turismo de lazer neste ano, de acordo com projeções do Instituto Data Popular.
Graças ao crescimento do consumo das classes C e D, a Master Turismo contabiliza um aumento de 30% no faturamento de 2010, em relação a 2009. O diretor-presidente da agência, Fernando Dias, ressalta que as vendas para esse público corresponderam a 40% da receita apurada no ano passado.
O dólar caiu 25% em 2009, o que torna o País mais caro para estrangeiros. Qual é o efeito no turismo?
- O que está puxando o setor? Viagens de lazer ou de negócios?
O setor do turismo vive um momento de glória, com o crescimento de 15% no ano passado e uma expansão semelhante prevista para este ano. A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada, em 2016, deve atrair milhões de turistas estrangeiros durante os eventos e nos anos seguintes. Mas o grande mercado, na avaliação do ministro do Turismo, Luiz Eduardo Barretto Filho, está dentro do Brasil e nos países vizinhos. Ele ainda vê muitas oportunidades de negócios com a nova classe média, que passou a viajar e engrossar o mercado de turismo local. "O governo vai fazer os investimentos em infraestrutura, e o setor privado vai aproveitar as oportunidades. O turismo representa apenas 2,6% do PIB. Podemos crescer bastante", afirmou Barretto Filho à DINHEIRO. O setor hoteleiro já está se mexendo: estão em andamento investimentos da ordem de R$ 10,9 bilhões para a construção de 230 novos hotéis no