Turismo e sustentabilidade
Desenvolvimento Sustentável
Em 1983, a Assembléia das Nações Unidas encomendou um relatório à comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, presidida pela Primeira Ministra da Noruega, Sra. Brundtland. Sua equipe era composta de 22 autoridades internacionais - ministros de estado, cientistas e diplomatas.
O relatório desta comissão, publicado em abril de 1987 - "Nosso Futuro Comum", vem difundindo o conceito de desenvolvimento sustentável, que passou ao uso na linguagem internacional, servindo como eixo central de pesquisas realizadas por organismos multilaterais e mesmo por grandes empresas.
O conceito desenvolvimento sustentável, no informe em questão, tem três vertentes principais:
- crescimento econômico
- eqüidade social
- equilíbrio ecológico
induzindo um "espírito de responsabilidade comum" como processo de mudança no qual a exploração de recursos materiais, os investimentos financeiros e as rotas de desenvolvimento tecnológico deverão adquirir sentido harmonioso.
O relatório de Brundtland traz a seguinte definição:
"o desenvolvimento sustentável é aquele que responde às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de responder às suas necessidades"
Esta definição está centrada na sustentabilidade do desenvolvimento econômico e é criticada por vários autores, que insistem que não se pode pensar nas gerações futuras quando parte da geração atual não atende às suas necessidades básicas.
A sustentabilidade do turismo está entrando na agenda da OMT e dos gestores de destinos e assuntos ligados a sustentabilidade estão començando a ter ressonância na percepção do público. O conceito do Destination Scorecard do National Geographic Traveler (2004), que usa 6 indicadores de sustentabilidade para fazer um ranking de 115 destinos conhecidos, teve grande repercussão tanto entre os responsáveis pelos destinos e quanto entre os turistas.
A discussão de sustentabilidade do