Turismo, sustentabilidade social
No Brasil, segundo dados do IBGE (2204), mesmo tendo diminuído, a fome e a desnutrição ainda atingem cerca de 3,8 milhões de adultos, saindo de 7,2% da população masculina e 10,2% da população feminina, durante o período 1974-1975, para 2,8% entre os homens e para 5,2% entre as mulheres em 2004. E, as estatísticas vêm alertando para um cenário crítico. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios - PNAD de 1999, que serviu de base para o Projeto Fome Zero, 27,4% da população brasileira vivem abaixo da linha da pobreza, sendo as Regiões Norte (36,2%) e Nordeste (48,8%) mais pobres do que as Regiões Sudeste (17%), Sul (18,3%) e Centro-Oeste (22,3%).
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), assim como a fome e a desnutrição, a obesidade está tomando proporções de epidemia, com mais de 1 bilhão de adultos com sobrepeso, sendo 300 milhões de obesos. As crianças com sobrepeso chegam a 17,6 milhões (OMS, 2003). São consideradas obesas as pessoas que possuem Índice de Massa Corporal – IMC maior que 30 kg/m². O excesso de peso ou sobrepeso, por sua vez, é determinado quando o IMC está entre 25 e 29,9 kg/m². Para calcular o IMC, é necessário dividir o peso do indivíduo pela sua altura ao quadrado. As medidas utilizadas devem ser o quilograma (kg) e o metro (m) (Batista e Rissin, 2003; Vasconcelos e Silva, 2003).
No ano 2000, um relatório do Centro Americano de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos informava que dois terços da população adulta nos Estados Unidos estavam acima do peso ou eram obesas. O mesmo relato, advertia que o problema estava apenas começando (Garcia, 2004). Com estatísticas tão alarmantes, houve um crescimento de pesquisas, revisões e suplementos especiais sobre o incremento da obesidade na população, em Periódicos Biomédicos em todo o mundo (www.cienciapt.net/revista, 2005; Guttiérrez-Fisac; Regidor e cols., 2003). Os resultados destes estudos,