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Duelo entre as teorias criacionistas
Duas teorias criacionistas tentam explicar o surgimento do universo, principalmente do planeta Terra. Porém, ambas creem num Ser que planejou e criou tudo isso.
Por Rafael Brondani e Lucas Marcelino
O que é mais sensato? Acreditar que há um Deus que criou os céus e a terra ou que o universo foi criado por um ser superior? Parece a mesma coisa. Mas a primeira sentença é a afirmação do criacionismo e a seguinte é a bandeira do Design Inteligente. Ambas as teorias afirmam que há um Ser Criador, mas mesmo assim ainda há diferenças.
A teoria do Design Inteligente não é a mesma do Criacionismo bíblico. Há uma importante diferença entre as duas posições. Para o D.I., a vida na Terra foi desenhada por um agente inteligente. Tais estudos procuram por provas, na esfera natural, que comprovem esta conclusão. Os criacionistas creem que o relato bíblico da criação é confiável e correto.
No criacionismo, o Criador em questão tem uma identidade, é o Deus que se revelou a Israel nos tempos antigos. É um ramo defendido por grande parte dos estudiosos teístas. As implicações religiosas caem sobre o livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia, literatura sagrada para os cristãos. Em seus capítulos, conta-se a história de como o mundo foi moldado em seis dias e como tudo o que é vivo hoje foi criado. Um Deus criativo e onipotente.
De acordo com o jornalista Michelson Borges Basicamente, a semelhança entre DI e criacionismo reside no fato de que ambos sustentam e defendem os argumentos da complexidade irredutível e da origem da informação complexa e específica como evidência de que a vida é resultado de um projeto/design inteligente.
“A diferença é que para os teóricos do DI não importa tanto a natureza do designer. Para os criacionistas bíblicos, o Designer é Yahweh, o Deus da Bíblia. Teóricos do DI procuram trabalhar dentro dos limites da ciência experimental. Criacionistas fazem o mesmo, mas não dispensam a teologia bíblica como fonte de