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Acontece, atualmente, em relação a diferenças de níveis sociais na infância, o que há a muito tempo, porém com cada vez mais intensidade. Infelizmente a discriminação se encontra presente nas diferentes camadas que se referem a padrões e qualidade de vida das crianças, onde uma parcela possui amplas oportunidades e glamour e outra dificuldades e pobreza.
A constituição federal 227 apresenta os direitos da criança que abrangem e geram direito à educação, à saúde, à moradia e à alimentação, porém, raramente vemos acontecer desses direitos concretizando-se e chegando até as mesmas.
De um lado estão as crianças em que sua camada social lhes permite usufruir de um padrão de conforto e de alcance a realização de seus ideais rapidamente, esse fato faz com que as mesmas, muitas vezes, criem um pensamento de superioridade onde acreditam serem melhores que as outras podendo subordiná-las.
E de outro estão as mais carentes, onde as oportunidades são mais escassez e os privilégios são expostos de forma precária e geralmente não estão ao alcance de todos. O trabalho, a violência e a mortalidade infantil têm os índices mais elevados nessa camada social.
Ao mesclarmos essas duas realidades o resultado será heterogêneo, ou seja, em inúmeras situações se cruzam, mas raramente misturam-se, o preconceito e a discriminação caminham lado a lado no auge do pensamento da população, pois ao ver um menor necessitado, passando fome, em apuros, dificilmente alguém se importa em ampará-la. O mesmo ocorre quando, pelo poder aquisitivo dos pais, a criança quer de tudo, não reconhecendo e nem dando o verdadeiro valor à realidade. Contudo, não podemos generalizar, pois algumas pessoas que possuem uma grande responsabilidade social e contribuem quando é preciso estendendo suas mãos e muitos pais que impõe limites aos seus filhos. Mas, se existem direitos direcionados a essas crianças, onde estão? Onde estão os projetos que visam melhorias?