mediação no serviço social
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A mediação é uma das categorias mais usadas pelo Serviço Social na sua prática. Ao contrário do que muitos pensam a mediação não é somente o ato de mediar conflitos, problemas. A mediação que nos referimos aqui consiste numa categoria da teoria crítica marxista, e só é possível através do método dialético de análise da realidade. Podemos dizer que a mediação consiste num caminho de apreensão do real através de sucessivas aproximações, e mais do que um processo reflexivo ela consiste também e necessariamente, num processo prático-concreto. Na intervenção profissional do assistente social, a mediação possibilita a construção e reconstrução do objeto de intervenção profissional na busca de uma prática transformadora, possibilitando ao profissional uma atuação de forma crítica e transformadora às demandas da profissão. Podendo ser revelado pela direção que o profissional imprime a sua intervenção. Este ensaio teórico pretende desvendar o seu significado a partir da incorporação da sua potencialidade com instrumento teórico metodológico na prática no Serviço Social. Pelas mediações as relações, objetivos e projetos pessoais adquirem uma função que diminui o peso dos fatores institucionais e sociais, tornando assim a instituição o lugar de novas significações sociais que promoveriam à superação e/ou transformação da realidade vivida pelos usuários. A mediação, portanto, tem a perspectiva de organizar a metodologia de intervenção, comprometida com usuários despojados de seus direitos, constituindo-se em categoria central da prática pelas potencialidades que apresenta, propiciando ao Assistente Social interagir com os mesmos no enfrentamento das demandas apresentadas. Para tanto é preciso analisar o comportamento de instituições públicas e/ou privadas que se apresentam com "vontade de ajudar" escondendo a rede complexa de intenções que permeiam seus cotidianos. O projeto ético-político precisa através de reflexões ininterruptas rompem com a intencionalidade