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Cresce a falta de trabalhadores qualificados na atividade que tem na mão de obra seu maior insumo
Pesquisa encomendada ao Grupo Ipeca pela Central Brasileira do Setor de Serviços - Cebrace mensurou o movimento nacional da atividade no ano passado e as expectativas de empresários para 2012. As respostas são de cerca de 11 mil empresas de 30 diferentes segmentos .
Apurou-se que 36% dos empreendedores esperam faturar entre 7% a 10% ou mais nesse ano, na comparação com 2011. Outros 22% apostam em crescer de 1 a 3%, e pouco mais de 20% deles estimam seus caixas aumentados em torno de 5% - dependendo do campo de atividade das empresas.
A geração de empregos em 2012 deve se expandir equitativamente ao faturamento: um quarto das empresas tem expectativa de aumento de 1% a 3% na contratação, e outras 25% devem ampliar seus quadros de funcionários em torno de 5%. Quase 20% dos empregadores projetam contratar entre 10% ou mais do que empregou em 2011; e cerca de 16% dizem esperar aumento de 8 % na contratação de pessoal.
Mas, falar em contratar pessoas, o maior insumo da atividade, preocupa demais os que empreendem na prestação de serviços, pois fica cada vez mais raro encontrar profissionais preparados. Quase metade das empresas informou que foi altíssimo o impacto desse problema em seus negócios no final de 2011. E 40% delas apontaram situação de alto impacto.
Para 92,% dos entrevistados, questão é a primeira entre os fatores externos que impediram o incremento dos negócios das empresas naquele período. Em segundo lugar, com 86,5% das respostas, ficou a carga tributária. No quesito fatores internos (de gestão), o maior entrave para 87% dos pesquisados é a atrair e reter profissionais qualificados.
De acordo com Paulo Lofreta, presidente da Cebrace, a situação é tão grave que deixou em segundo plano a histórica questão da carga tributária. Ele recorda que o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo fechou 2011 registrando o escorchante total de