O tabernáculo
Iconoclastia - A Batalha das Imagens
Por volta dos anos 900 D.C, apesar de ambas igrejas Ocidentais e Orientais estarem enraizadas numa mesma doutrina, alguns rituais das celebrações eram resultados de decisões bem pensadas. Enquanto a Igreja Ortodoxa se concentrava em cânticos e hinos, a Igreja Católica usava pão sem fermento para a celebração da Eucaristia. Nas igrejas rivais o pão era pequeno e alto, seu crescimento representava o poder do Espirito Santo.
Algo que representa o grande contraste entre as duas igrejas são as imagens, no inicio do cristianismo não existia figuras e imagens de santos e profetas, cristo às vezes era representado por um peixe ou pastor, mas existiam símbolos e sinais que com o tempo fora substituídos por pinturas fiéis de Cristo e dos santos nas igrejas. Feitas de materiais preciosos muitas imagens de cristo foram criadas, geralmente representava a vida cotidiana de Cristo.
O livro de Deuteronômio advertia as pessoas a não criar, venerar e prostrar-se diante de imagens, porém adotou-se que valorizar as imagens como objetos auxiliares na reza era uma prática razoável. E começou a discussão. Em quanto no Oriente as imagens provocavam discussões e criticas sendo considerados heresias confrontando o próprio cristo, em Constantinópla acreditava-se que os muros pintados com imagens eram uma boa forma de proteger a cidade.
Enquanto os muçulmanos advindos de crescentes vitórias sobre terras no Mediterrâneo tinham evitado cuidadosamente a veneração de imagens, as forças cristãs tiveram de defender Constantinopla de um perigoso ataque dos mesmos. Então se entrou em discussão se talvez Deus estivesse favorecendo os muçulmanos ao ver seus mandamentos desobedecidos pelos Cristãos. O Governo e o alto clero decidiram opor-se a adoração de imagens, tendo em vista vários motivos, desde economicamente até teologicamente. Mas só no ano de 730 o então Imperador Leão III condenou a reverência a imagens