tudo começou
No ano seguinte, a dupla convidou o amigo e músico Temístocles Aragão para formar o que viria a ser chamado de trio elétrico, justificando a origem do nome. Em 1952, o trio passou para um veículo maior, com oito alto-falantes, corrente elétrica de geradores e iluminação com lâmpadas fluorescentes. A partir de então, começaram a ser produzidos novos trios elétricos, montados em cima de caminhonetes.
Em 1956, surge o conjunto musical Tapajós, que, no ano seguinte, passou a animar o Car naval.
Na história do trio elétrico, o Tapajós tornou-se o primeiro seguidor e responsável pelo trio ter-se mantido e se expandido como fenômeno carnavalesco.
Em 1972, o Tapajós lançou a Caetanave para homenagear Caetano Veloso, que voltava do exílio em Londres. Em 1974, depois de uma longa ausência, a dupla Dodô e Osmar retornou ao Carnaval com o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar, equipado com contrabaixo de cinco cordas e bateria. Os músicos passaram a compor músicas com esta nova formação e a gravar os primeiros discos.
Os trios baianos começaram a rodar todo o Brasil e países estrangeiros fazendo shows, o que estimulou a produção. A partir daí, ganha novos equipamentos, aprimora o som e iluminação até chegar à megaestrutura montada hoje, sobre uma prancha com três eixos, puxada por um “cavalo mecânico”. O ‘pau elétrico’ também evoluiu para a guitarra baiana, instrumento genuinamente baiano e brasileiro.
A tecnologia do equipamento passou a ser copiada por outros Estados e países e os grandes criadores baianos, sem patente, ganharam a cada dia