Trânsito de potência
Formulação geral do Trânsito de
Potências
Considere-se uma rede eléctrica representada pela matriz das admitâncias nodais [Y ] , relacionando as tensões nodais [ E ] com as correntes injectadas [ I ] :
[ I ] = [Y ][ E ]
(1)
Em cada um dos nós, a corrente I i deverá satisfazer a equação: *
Ii =
S i Pi − jQi
=
*
*
Ei
Ei
(2)
2
1
Classificação dos Barramentos
Potência produzida no nó “i”
Si P = Pi P + j Qi P
Potência injectada ou especificada no nó “i” i Si SP = Pi SP + j Qi SP = Pi P + j Qi P - Pi C + j Qi C
Potência consumida no nó “i”
Si C = Pi C + j Qi C
3
Classificação dos Barramentos
No entanto, o funcionamento dos SEE em regime normal impõe, em certos nós, que o módulo da tensão e a potência activa injectada se mantenham em valores previamente especificados. Assim, há que “tipificar” 3 tipos de barramentos: • Barramentos PQ – nos quais as potências activa e reactiva são especificadas, sendo o valor da tensão mantido entre os limites mínimo e máximo estipulados
(mas não imposto, á partida).
• Barramentos PV – barramentos para os quais, sendo possível o controlo da potência reactiva injectada
(máquinas síncronas e/ou baterias de condensadores), é possível especificar um módulo para a tensão e o valor da potência activa injectada.
4
2
Classificação dos Barramentos
• Barramento
de Referência (REF) – sendo as ligações entre barramentos e a referência (terra) fracas (matriz de admitâncias com determinante quase nulo), a solução dos trânsito de potências impõe a fixação do ângulo num dos barramentos, sendo os restantes definidos pelos desvios em relação a este.
Como as perdas de potência activa não são quantificáveis à partida, é impossível especificar a potência activa em todos os barramentos, pelo que é normalmente associada ao mesmo barramento a função de Compensação de potência activa, sendo então designado este