Tráfigo de órgãos
A medicina de transplante de órgãos é uma tecnologia incrível que salva vidas, sob circunstâncias corretas. Infelizmente, devido a uma escassez de órgãos disponíveis, um novo crime do século 21, o tráfico de órgãos, tem fornecido órgãos a pessoas com dinheiro que pagam grandes quantias por uma nova vida.
O tráfico de órgãos envolve a colheita e a venda de órgãos de doadores involuntários ou doadores que vendem seus órgãos em circunstâncias eticamente questionáveis. Isto está acontecendo em muitos lugares no mundo, mas especialmente na China.
A cena do crime requer um doador, um médico especializado e uma sala de operações. Muitas vezes, um receptor também está próximo, já que os órgãos não sobrevivem muito tempo fora do corpo.
A realização do crime é tentadora para criminosos, porque é altamente lucrativa e a demanda também é atraente. Normalmente, os destinatários não são informados de onde vem o órgão e cirurgiões que realizam os transplantes também podem estar no escuro sobre a fonte.
O tráfico de órgãos viola os direitos humanos fundamentais, mas essas questões permanecem fora do radar e autoridades policiais e outras, que estão em posição de agir, não levam a questão a sério. Indivíduos em situação de vulnerabilidade, como refugiados, podem ser forçados a ficarem em dívida e então receberem uma oferta “oportuna” para “doar” um órgão e pagar a dívida.
No caso brasileiro, parece que o olhar fechado das autoridades gera uma letargia no desenvolvimento de investigações. Segundo a OMS, de todos os transplantes realizados no mundo, 5% estão relacionados diretamente com o tráfico de órgãos.