O Tráfico de órgãos é considerado um crime em todos os países, exceto no Irã. As Máfias responsáveis pela extração e transporte dos órgãos, movimentam bilhões de dólares a cada ano, e a fiscalização das clínicas onde fazem os transplantes é muito difícil, já que em qualquer lugar elas podem operar, não necessariamente em um hospital. No Irã a venda de um dos rim para lucro é legal, não havendo lista de espera para transplante renal atualmente no país. A Associação de Caridade para o Apoio à Pacientes Renais (CASKP) e a Fundação de Caridade para Doenças Especiais (CFSD) controlam o comércio de órgãos, com o apoio do governo. As organizações combinam doadores aos destinatários, e criam testes de compatibilidade. Mesmo com o controle governamental, há evidências de resultados altamente negativos tanto na saúde e bem-estar emocional para com os doadores iranianos. Na China, a venda de órgãos eram feitas através da extração dos órgãos dos prisioneiros condenados à morte, mas nos últimos anos, o governo chinês foi alvo de críticas dos outros países, e em 2012, o governo de Pequim se empenhou em proibir a retirada dos órgãos dos condenados. Mas essa proibição só entrará em vigor daqui a cinco anos. " Segundo dados da OMS, a cada ano, no mundo, são executados cerca de 22 mil transplantes de fígado, 66 mil transplantes de rim e 6 mil transplantes de coração. Cerca de 5% dos órgãos utilizados nessas intervenções provêm do mercado negro, com um volume de negócios estimado entre 600 milhões e 1,2 bilhão de dólares." A Índia e o Paquistão são, atualmente, os países que mais exportam órgãos para os demais, sendo que a pobreza das pessoas é a principal causa,onde as pessoas vendem seus próprios órgão, ou parte deles, para poderem lucrar, em busca de uma vida melhor economicamente, mesmo que a saúde possa estar em perigo. O tráfico de órgãos é um crime que infringe os Direitos da Personalidade, pois são direitos intransponíveis, inalienáveis,