Tráfico de escravo
Docente:
2012
Relação Nominal
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Informações Académicas
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Índice
Introdução 1
Desenvolvimento:
O Tráfico de escravo 2 Trafico negreiro 4 Comercio triangular 6 Conclusão 8 Referência bibliográfica 9
Introdução
A exploração da costa africana, a chegada dos europeus à América do Norte e do Sul durante o século XVI e a posterior colonização deste continente representam os grandes condicionalismos do tráfico intercontinental de escravos na Idade Moderna. Portugal foi a primeira potência europeia a satisfazer as suas carências de mão-de-obra através da importação de escravos, para colmatar a crónica carência de trabalhadores agrícolas. Este comércio de escravos começou por volta de 1444, e na década de 60 do século XV o país importava, anualmente, à volta de 700 a 800 escravos do continente africano, capturados, na sua maioria, por outros africanos. O exemplo de Portugal foi seguido pela Espanha. Contudo, Portugal continuou a manter o monopólio deste tráfico por cerca de um século. Após passar séculos em estranho silêncio sobre a permanência da servidão e da escravidão, a intelectualidade ocidental, destacando-se os integrantes do Iluminismo anglo-francês, passaram a denunciar o horror e a desumanidade da instituição servil. O século XVIII, justamente quando o tráfico negreiro foi mais intenso e lucrativo para os mercadores, conheceu ao revés uma crescente indignação moral contra a utilização da mão-de-obra cativa na vida produtiva das sociedades. A consequência direta disso foi o surgimento de sociedades filantrópicas e abolicionistas, tanto em Londres como em Paris, que fizeram intensa agitação em favor da abolição do tráfico e do fim dos grilhões que prendiam seres humanos, criando desde então um cenário favorável para que, especialmente após a Revolução francesa de 1789, a instituição servil se visse condenada para