Triste fim de Policarpo Quaresma
Análise do título do capítulo IV “O boqueirão”: boqueirão porque queria dizer que todas as coisas ruins desembocavam no sítio do sossego (Caio)
Análise do capítulo V “A afilhada”: afilhada porque era a afilhada do policarpo que tentava salvar ele da prisão e da morte (Caio)
Críticas capítulo IV
Crítica do autor á Anastácio que era uma homem que fugia da regularidade, da simetria e paralelismo apesar de ser inteligente
“Na sua inteligência, havia uma necessidade do tortuoso, do aparentemente fácil, e, em tudo ele punha esse jeito de sua psique, tanto no falar, com grandes rodeios, como nos canteiros que traçava, irregulares, maiores aqui, menores ali, fugindo á regularidade, ao paralelismo, á simetria, com um horror artístico” (Caio)
Crítica aos diferentes status sociais, porque na época, a posição social era muito importante e mostrava a ideia de honra ou prestígio. Nesse capítulo, Dr. Campos trata Sinhá Chica com desdém por ela possuir certo dom na rezadeira e utilizar ervas medicinais para tratar os doentes sem ao menos possuir um diploma. Dr. Campos despreza a Sinhá e se mostra superior á ela e também mais popular por ser médico e político.
“...Armou-se de um pequeno desdém pelo poder sobre-humano da mulher, mas não apelou nunca para o arsenal de leis que vedava o exercício de sua transcendente medicina. Seria a impopularidade; ele era político...” (Ana)
Visão europeia de que todo negro é sagaz para descobrir as coisas malignas e exercer a feitiçaria.
“A sua clientela, entretanto, não se resumia só na gente pobre da terra, ali nascida ou criada; havia mesmo recém-chegados de outros ares, italianos, portugueses e espanhóis, que se socorriam da sua força sobrenatural, não tanto pelo preço ou contágio das crenças ambientes, mas também por aquela estranha superstição europeia de que todo o negro ou gente colorida penetra e é sagaz para descobrir as coisas malignas e exercer a feitiçaria.” (Sabrina)
O autor ainda faz uma