tributaria
Atualmente, as organizações dependem cada vez mais de informações adequadas e que permitam a tomada de decisão eficaz. No entanto, é comum a falta de integração entre as áreas, o que dificulta sobremaneira a gestão organizacional. Tal fato pode ser observado, inclusive, entre a Contabilidade e as demais áreas da instituição, principalmente no nível estratégico, ou seja, a informação contábil é pouco utilizada pelo tomador de decisão.
Por vezes, a responsabilidade dessa situação é decorrente da própria atuação da área contábil, quando se preocupa mais com os aspectos fiscais que com a gestão organizacional. Por outro lado, não se pode deixar de considerar a responsabilidade da administração sobre a pouca utilização da informação contábil na tomada de decisão visto que, não raramente, existe o desconhecimento, por parte do gestor, do potencial dos sistemas contábeis.
1.1. Conceitos básicos de controle de gestão
O modelo de controle de gestão oferece uma direção aos gestores, pois inclui um roteiro de ações e procedimentos necessários à prática do controle de acordo com o desenvolvimento da organização.
Por que controle de gestão? Existe a necessidade do controle do desempenho empresarial.
É preciso que a entidade, por meio de seus gestores:
a) Defina as diretrizes organizacionais (missão, visão e valores).
b) Busque a eficiência e a eficácia, atendendo às necessidades do ambiente em que se encontra.
c) Encontre o equilíbrio entre a flexibilidade (capacidade de responder rapidamente ao mercado e de antecipar-se a ele) e a controlabilidade (estabelecimento de controles formais necessários e adequados ao desenvolvimento organizacional), visando um modelo de gestão ideal.
d) Garanta a continuidade (sustentabilidade) das operações.
A Controladoria, enquanto área responsável por suprir as necessidades de informações dos gestores de uma organização, necessita de uma metodologia de trabalho que lhe permita desenvolver esta