tribunal de justiça do Pará
Tudo começou com o Instituto paraense de educandos artífices, que foi inaugurado a 3 de junho de 1872, inicialmente para 50 alunos com a principal finalidade de instrução profissional, o que viria a ser o primeiro estabelecimento de ensino do gênero no estado. No início, funcionava em uma chácara pertencente ao comendador Pimenta Bueno, situada na então estrada de Nazareth. Logo em seguida, a lei 781 de 9 de setembro de 1873 aumenta o número de alunos para 100, e já em 1880 o Art. Primeiro da lei 1025 de primeiro de maio fixa em 200 o número de educandos a serem atendidos, o que demonstra o sucesso da iniciativa.
A chácara já não comportava o crescimento da instituição e demandava um novo espaço mais adequado a sua atividade. O governo, então, publica a lei 90 de 19 de março de 1893, elevando o número de alunos do instituo para 300 e, ao mesmo tempo, autorizando a remoção do estabelecimento de ensino para um edifício próprio.
As obras iniciaram dia 4 de julho de 1894, durante o governo de Lauro Sodré. Mas o instituto, só passou a funcionar no novo local em 1899. O arquiteto encarregado foi José de Castro Figueiredo e os engenheiros foram Bento Miranda e Raimundo Vianna. Antes disso, em primeiro de fevereiro, de 1897 o nome do Instituto Paraense de Educando Artífices foi alterado e passou a se chamar Instituto Lauro Sodré.
O instituto era um internado onde 300 alunos pobres eram mantidos, educados e instruídos pelo governo. O ensino abrangia o curso primário integral e o curso profissional, tendo uma parte teórica de português, aritmética, álgebra, geometria, tecnologia das profissões, mecânica aplicada, física, química, geografia geral, cosmografia e história geral, e outra prática como o ensino de desenho a mão livre, ornamentação decorativa, desenho linear, de máquinas, de perspectiva e sombras, música marcial e orquestral, ginástica e esgrima.
Além destes estudos, os alunos dedicavam-se às artes, para o que existem oficinas